Um estudo apresentado recentemente no meeting anual do IFT (Institute of Food Technologists) mostra que indivíduos com intolerância à glicose, glicémias pós-prandiais entre os 140 e os 200 mg/dL, apresentam um declínio da função cognitiva no reconhecimento de palavras, aprendizagem, testes psicomotores, etc, mesmo quando aparentam uma saúde normal [link]. Este declínio acentua-se na diabetes tipo 2, progressão natural da intolerância à glicose quando não devidamente gerida através da dieta e exercício físico.
Intolerância à glicose é um sinal de resistência periférica à insulina, embora os dois conceitos não sejam equivalentes. Muito vos tenho falado da resistência à insulina, sem talvez mostrar do que se trata e de como pode ser avaliada. Na próxima semana, depois de uma aula que vou dar precisamente sobre essa questão, fica prometido um artigo sobre o que é realmente a resistência à insulina.
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